domingo, 1 de agosto de 2010

Em conversa, Ricardo Gomes cobra Marlos

Fonte: LANCEPRESS!

Na última sexta-feira, o técnico do São Paulo, Ricardo Gomes, teve uma conversa com Marlos no CT da Barra Funda. O meia é um dos jogadores que mais têm atenção da comissão técnica.

Na avaliação do técnico, Marlos voltou a prender demais a bola e ser pouco objetivo. A má atuação na semifinal contra o Internacional (derrota por 1 a 0, na última quarta-feira, no Beio-Rio) rendeu um aviso ao camisa 16:

– Falei para ele retomar os bons hábitos, senão volta a ser o Marlos do ano passado, que jogava uma e ficava três fora. Ele ainda está amadurecendo, temos de ter paciência com ele – admitiu Ricardo Gomes.

Apesar dos elogios, Marlos deve perder a vaga de titular para a partida da próxima quinta-feira, contra o Internacional, no Morumbi, pela Libertadores

São Paulo não descarta saída de Marcelinho

A diretoria do São Paulo negou a possibilidade de liberar Marcelinho Paraíba para o Sport, mas admitiu que pode se desfazer do meia-atacante. No banco de reservas , o camisa 11 tem sido pouco aproveitado pelo técnico Ricardo Gomes.

Marcelinho acertou seu retorno ao Tricolor no fim do ano passado. Em 2009, apesar do rebaixamento do Coritiba, o jogador se destacou com belos gols e despertou o interesse do clube do Morumbi.

O início foi promissor: um golaço contra a Portuguesa logo no primeiro jogo da temporada e a responsabilidade de ser o batedor oficial de pênaltis no lugar de Rogério Ceni. A boa fase, porém, durou pouco. Mal fisicamente, o Paraíba perdeu espaço na equipe.

Embora não descarte a hipótese de ceder Marcelinho a outros clubes, o clube não vai topar emprestá-lo e ter de pagar parte do salário. O jogador disputou 24 jogos em 2010 e marcou três gols.

São-paulinos reforçam campanha: 'Eu acredito'

O São Paulo ficou quase dois meses sem vencer uma partida. O técnico Ricardo Gomes esteve por um fio. Os jogadores não rendiam o mesmo de antes da paralisação para a Copa do Mundo. E a torcida resolveu protestar contra falta de raça e comprometimento.

Bastaram 90 minutos, dois gols e o convite dos atletas, liderados por Rogério Ceni, para que a atmosfera no Morumbi se transformasse. A ordem agora pelo lado tricolor é reforçar a campanha: “Eu acredito!”

O grito embalou a descida dos jogadores para o vestiário e as entrevistas após o triunfo por 2 a 1 em cima do Ceará. Se o Internacional parece mais bem armado e em momento técnico melhor, a aposta do Tricolor para reverter a desvantagem é justamente nos torcedores.

– O Inter é bom pra caramba, pode ser melhor do que a gente, até acho que deva ser melhor do que a gente. Mas com o apoio de 60 mil pessoas, é impossível não acreditar que o São Paulo possa ganhar de 1 a 0 de qualquer seleção do mundo – decretou Rogério Ceni, aplaudido até mesmo durante os protestos.

Desde 1992, ano em que conquistou o primeiro título sul-americano, a equipe já decidiu 17 mata-matas de Libertadores no Morumbi. Classificou-se em 15. Só não se deu bem na final de 94 contra o Vélez Sarsfield (ARG) e nas quartas de final diante do Cruzeiro, em 2009.

Mais uma estatística que prova: o torcedor tem motivos para crer.

– Gostaria de chamar a galera, acho que ela vai comparecer porque acreditamos que é possível vencer. Se entrarmos em campo achando que é impossível fazer um gol no Internacional, nem vale a pena entrar – disse Ricardo Oliveira.

Eis o espírito tricolor: acreditar!

Rogério Ceni
Goleiro
“Nós somos o São Paulo, tricampeão da Libertadores. Se eu não acreditar que podemos ganhar de 1 a 0, tenho de abandonar, descansar, tirar a camisa e deixar no vestiário”

Ricardo Oliveira
Atacante
“A torcida é apaixonada pela Libertadores e tenho certeza de que, com esse apoio e essa mentalidade, é possível conseguir essa classificação. Nós acreditamos no que podemos fazer”

Ricardo Gomes
Técnico
“Será um jogo diferente, com ambiente diferente e o cansaço fica atrás de tudo isso. Tudo que aconteceu até agora é completamente diferente”

Hernanes Pode Estar Saindo

Apesar de demonstrar que está envolvido no próximo jogo do São Paulo, contra o Internacional, na quinta-feira, que valerá uma vaga nas finais da Taça Libertadores, o meia Hernanes admitiu neste sábado, após a vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, que "está havendo" uma negociação para sair do clube.

Há semanas, especula-se que o jogador deve se desligar do Morumbi nesta janela de transferências. De acordo com o jornal esportivo "Corriere dello Sport", a Lazio já fez até uma proposta oficial para contar com o atleta que foi convocado para a seleção brasileira nesta semana.

"Não quero comentar sobre isso [a sua possível saída]. É um capitulo à parte. Mas estou por dentro desta negociação. Está havendo alguma coisa, mas não é o momento de pensar nisso não", afirmou.

Hernanes, que teve uma atuação discreta neste duelo com os cearenses, preferiu destacar o fim do jejum que a equipe são-paulina estava sem vitórias. Para ele, foi um alívio vencer o primeiro jogo neste período pós-Copa do Mundo.

"Eram cinco jogos sem vencer. Até que enfim acabou. Valeu o espírito. A equipe jogou, marcou e defendeu. Isso que valeu", completou.

Polivalente



Jean era volante. Com Ricardo Gomes, passou a ser ala. E agora tem jogado mesmo de lateral. Com responsabilidade de marcar principalmente Taison, o jogador está pronto para enfrentar o Internacional na quinta-feira, no Morumbi, pelo segundo jogo das semifinais da Libertadores. Na vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Ceará, no último sábado, pelo Brasileiro, o camisa 15 já atuou mais fechado no segundo tempo. E agora só pensa em melhorar o posicionamento e se sacrificar para que o Tricolor chegue à final da competição continental.

- No começo do segundo tempo fiquei um pouco sobrecarregado, mas o treinador puxou o Hernanes para ajudar na marcação e deu tudo certo. Futebol é assim, tem que estudar onde o adversário faz as melhores jogadas. No meu lado terá o Taison, mas tenho maior facilidade de marcar no Morumbi. Está tudo na minha cabeça: agora é só botar em prática. Joguei muito mais de ala com o Ricardo, mas agora estou trabalhando para evoluir como lateral - justificou Jean.

O jogador explica a diferença: como ala, tem mais liberdade e o resguardo geralmente de três zagueiros. Como lateral, precisa ficar mais atento à marcação e, principalmente, ao posicionamento da defesa.

- Com três zagueiros jogo mais adiantado, ataco mais, e como lateral é mais difícil, tenho que saber fechar, pegar o tempo certo do adversário, observar a linha dos zagueiros para cobrir o lado direito. É essa consciência que tenho que ter - explicou.

Ala, lateral, volante. O que Jean é agora afinal? O jogador garante que é o que o treinador precisar, e não se sente mais improvisado pela direita. Quando foi aproveitado por Muricy Ramalho em 2008, pelo Brasileiro, como cabeça-de-área, passou a ser considerado uma promessa. Com o tempo passou a ser utilizado em outras posições e precisou da adaptação. Se o Tricolor contratar um lateral de origem e Jean precisar voltar a brigar por uma vaga no meio, ele não se importa. Está pronto para qualquer desafio.

- Não falo mais como um jogador improvisado. Jogo na lateral e no meio. Fiquei fora da posição de volante e perdi um pouco dessa imagem positiva, mas se é para ajudar o time não tem problema. Minha vida no São Paulo sempre foi brigada. Se chegar um lateral, não importa por qual posição vou lutar, estou preparado para tudo - completou o camisa 15, contando os dias para encarar o Inter. Seja de lateral, ala ou volante.
Rogério Ceni exalta vitória e pede torcida junto com o time na quinta
Para capitão tricolor, com o apoio das arquibancadas, 'São Paulo pode bater qualquer time do mundo'. Fernandão vê que equipe ainda tem a melhorar




Antes do jogo contra o Ceará, neste sábado, no Morumbi, pelo Brasileiro, a torcida protestou contra o momento ruim do São Paulo, que não tinha vencido desde o retorno do calendário brasileiro após a Copa do Mundo. Mas, com a vitória por 2 a 1, o time deixou o campo aplaudido e aos gritos de "eu acredito", mostrando que o torcedor reforçou a esperança de vencer o Internacional por dois gols de diferença nesta quinta-feira, em casa, e passar à final da Libertadores.

Se a massa acredita, Rogério Ceni também. O goleiro voltou a criticar a atuação do time na derrota por 1 a 0 no Beira-Rio, na última quarta, e elogiou o Colorado, mas mostrou que o Tricolor merece crédito. Se vencer os gaúchos pelo mesmo placar, leva a decisão para os pênaltis.

- Eles (torcedores) acreditam e eu acredito. Se o time não ganha, a torcida desconfia mesmo, é natural. Agora, se um dia eu achar que não dá para ganhar de 1 a 0 de qualquer time ou seleção do mundo aqui, chegou a hora de descansar. O resultado de hoje (2 a 1) não nos classificaria na quinta, mas tivemos bons momentos no jogo e precisamos de mais consistência. O São Paulo é tricampeão da Libertadores e mundial. O Inter pode até ser melhor, talvez seja mesmo, mas se eu não acreditar tenho que tirar a camisa e deixar no vestiário.

Ceni ressaltou a postura guerreira do Tricolor contra o Ceará e lembrou que no Beira-Rio o time foi defensivo em demasia. Agora, o ídolo espera apoio total da torcida na quinta-feira. Mais de 43 mil ingressos já foram vendidos para o duelo e a expectativa é de que todos as entradas sejam comercializadas.

- Hoje o time foi bem melhor, teve outra postura. Esse é o espírito. Se as coisas não dão certo temos que lutar, chutar, procurar o gol. Em Porto Alegre, pelo que jogamos, parecia que só queríamos empatar. Agora a equipe batalhou, e é isso que o torcedor espera. Que ele venha na quinta e incentive. Temos que estar todos juntos, e com o apoio da torcida é impossível não acreditar que o São Paulo ganhe de qualquer time do mundo - ressaltou o capitão.

Fernandão também exaltou a vitória sobre o Ceará. Para o atacante, dedicação não está faltando, mas o time ainda pode evoluir na temporada.

- Acho que nós temos noção que podemos melhorar. Nem sempre as coisas acontecem do jeito que esperamos. Determinação não está faltando. A importância dessa vitória é muito importante para quinta-feira – disse o atacante.

A partida contra o Internacional é na quinta-feira, às 21h50m, no Morumbi. Na próxima rodada do Brasileirão, a equipe enfrenta o Atlético-PR, domingo, às 18h30m, na Arena da Baixada.


O São Paulo precisa vencer o Internacional por dois gols de diferença nesta quinta-feira, às 21h50m, no Morumbi, para chegar à final da Libertadores. Ou pelo menos ganhar por 1 a 0 para levar a decisão para os pênaltis. Se o Tricolor necessita balançar a rede colorada, é possível que o técnico Ricardo Gomes escale o ataque com três? O comandante admitiu que é viável ter Ricardo Oliveira, Fernandão e Dagoberto na frente sim, mas vai fazer testes nos treinos que antecedem a decisão. Pois sabe que com um ataque reforçado, perde consistência na defesa. E sofrer um gol é algo que o time paulista não pode nem pensar.

- Existe a chance de escalar três no ataque sim. Contra o Ceará (na vitória por 2 a 1 no sábado, pelo Brasileiro) corremos riscos, pois tínhamos Marlos, Fernandinho e Oliveira em campo. Contra o Inter é outra história, é preciso mais poder de fogo e força na marcação, mas não vou adiantar o time agora para vocês (risos). O Oliveira é um jogador forte fisicamente, e podemos verificar a possibilidade. Não pude testar de início com o Fernandão e o Dagoberto, que estavam cansados - explicou o treinador, que chegou a colocar o trio em campo no segundo tempo.

Se depender de Ricardo Oliveira, o treinador pode ficar tranquilo. O atacante, ciente de que os jogadores de frente precisam ajudar na marcação, acha que é possível segurar o Inter em todos os setores, mesmo com três no ataque.

- Acho que uma equipe como a nossa, com jogadores dessa qualidade, pode furar qualquer bloqueio ou defesa. E também podemos fazer um sacrifício em prol do time. Quando queremos isso, e já demonstramos dentro da Libertadores que dá para fazer, acho que não dá para dizer que não existe possibilidade de jogar com os três. Depende de cada um se doar um pouquinho para ajudar o time defensivamente - ressaltou o atacante.

Na defesa, Jean, que vem atuando como lateral, com a função de fechar o lado direito da defesa, também acha possível colocar um ataque mais encorpado em campo. Para o camisa 15, os jogadores de frente podem decidir a partida que o pessoal da defesa segura a onda atrás.

- Claro que o ataque do Inter é muito rápido e precisaremos ter atenção para não sofrermos gols, mas provamos no primeiro jogo que nosso time defende muito bem. Se marcarmos com seriedade no Morumbi, o ataque vai funcionar lá na frente. Sofreremos um pouco atrás, mas teremos a recompensa dos gols - completou Jean.

Eu Acredito

A frase "eu acredito" passou a ser o lema do São Paulo. Revigorado pela vitória por 2 a 1 sobre o Ceará no último sábado, pelo Brasileiro, o time teve uma manhã de domingo tranquila. Os titulares fizeram um trabalho de recuperação no Reffis e na piscina. Antes do jogo do último sábado, torcedores fizeram um protesto na porta do Morumbi, pedindo respeito, atitude e o título da Libertadores. Após a partida, as vaias deram lugar aos aplausos. Os jogadores entendem que a torcida está frustrada, mas prometem um Tricolor ainda melhor nesta quinta, contra o Internacional, pelo segundo jogo das semifinais da Libertadores.

- Eu não esperava essa manifestação do torcedor, mas não assustou. Nós (jogadores) enfatizamos que era importante ganhar hoje para animar a torcida. Ouvi cantos da torcida dizendo "eu acredito", e é exatamente esse sentimento que temos no vestiário. O torcedor está chateado pela campanha e por ter perdido o jogo lá no Sul. Foi uma manifestação pacífica. A torcida é apaixonada pela Libertadores como eu, e peço o apoio dela na quinta - ressaltou Ricardo Oliveira.

O técnico Ricardo Gomes também recebeu bem o protesto da torcida, mas espera um Morumbi lotado de incentivo na quinta-feira.

- Na quinta o jogo é diferente e o torcedor vai apoiar. Mas ele está insatisfeito por um processo de cinco jogos sem vencer deste o fim da pausa da Copa do Mundo. Essa vitória sobre o Ceará não basta. Foi um protesto sem violência e com cobrança, como acontece aqui dentro do grupo também - explicou Gomes.

O São Paulo precisa vencer por dois gols de diferença para chegar à final, ou pelo menos garantir uma vitória por 1 a 0 para levar a decisão com o Colorado para os pênaltis.

A Casa Do Ricardo

Com Morumbi como talismã, Oliveira esquece cansaço para pegar o Inter
Atacante marcou sete gols pelo Tricolor, todos em casa, e mesmo sem totais condições físicas, promete se doar para chegar à final da Libertadores



A previsão era de que Ricardo Oliveira jogasse 45 minutos no último sábado. Afinal, ele acabou de se recuperar de uma cirurgia no joelho esquerdo. Mas o atacante se sentiu bem em campo e atuou por pouco mais de 70 minutos na vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, no Morumbi, pelo Brasileiro. E marcou um dos gols, em uma linda jogada por cobertura (assista ao vídeo). O camisa 99 agora está confiante para encarar o Internacional nesta quinta-feira, em casa pela Libertadores. O Tricolor precisa vencer por dois gols de diferença para garantir vaga na final ou pelo menos ganhar por 1 a 0 para levar o duelo para os pênaltis.

- É importante retornar ao Morumbi com um gol e uma vitória, principalmente porque é uma semana especial para nós do São Paulo. O joelho está ótimo, o que senti foi mais cansaço e não senti dores. Mesmo sem aprimorar o físico, fiquei satisfeito com meu desempenho, pois ajudei o time com sacrifício. O Ricardo perguntou se eu podia continuar e eu disse que sim. É difícil fazer um prognóstico sobre jogar 90 minutos na quinta, mas se tiver que ser, supero até o cansaço. Minha vontade de ajudar é muito grande. É uma final para nós - destacou o atacante, animado.

No retorno ao Morumbi, Oliveira marcou seu sétimo gol com a camisa tricolor. Os anteriores foram na primeira passagem, em 2006. Se ele dá sorte atuando na casa são-paulina, espera que seja assim também nesta quinta, diante do Colorado.

- Não sou supersticioso, mas não dá para fechar os olhos para fatos como esses e achar que é coincidência. Meus sete gols pelo São Paulo foram aqui, conheço bem o campo, estou acostumado e confiante para este jogo sem saber se vou começar jogando. Vou entrar com essa mentalidade: eu vou fazer gol, eu vou fazer gol... Até porque entro em campo para isso, minha função é essa, e espero continuar com essa fase boa no Morumbi.